domingo, 25 de outubro de 2009

Os Três Pilares...


Nesta semana, tive oportunidade de fazer uma entrevista com a jornalista de nossa Agência de Marketing. Foi uma entrevista compartilhada, onde estavam presentes meus sócios, na Viena Gráfica & Editora. O Objetivo era uma matéria para revista ABIGRAF. A jornalista nos perguntou, sobre nossa visão de futuro ao empreendimento. Nesse momento, pedi a palavra e respondi a ela três coisas: Automação, Informatização e Adaptabilidade.

Penso que a indústria gráfica está sendo transformada, e com isso, gráficas de todos os tamanhos, estão sendo forçadas à automatizar cada vez mais. A automação muitas vezes, não implica em interligar os equipamentos, tornar tudo on-line, colocar papel de um lado e obter o trabalho pronto do outro lado. Mas na identificação de máquinas e equipamentos desenvolvidos para atividades específicas, eliminando gradativamente operações manuais e “artesanais".


Nada de ficar colando livros à mão, nada de ficar grampeando livretos em uma “Miruna 3”, nada de dobrar folder's manualmente, e assim sucessivamente. A Gráfica de futuro, terá o equipamento correto para o trabalho adequado, sem engembrações que irão aumentar custos e torná-la não competitiva.



O segundo passo: Informatização. Diferente de automatizar, a informatização deve fazer parte das empresas do século XXI de forma sistêmica. Na área gráfica, não sobreviverá aquele que não tiver controles, apurados e informatizados. Sistemas de cálculo de orçamentos, contas à receber, contas à pagar, fluxo de caixa, - coisas básicas - mas ausente na maioria das gráficas. Caderneta de anotações é coisa do passado. Anotar fiado é pedir para falir.


A informatização, possibilita obter informações de forma segura, para que decisões corretas possam ser tomadas. Decidir como fazer e quando fazer, de forma rápida e sem erros, somente pode ser assegurada com o auxílio da informatização.


Informatizar a gestão do negócio, nada tem haver com a automação dos processos, são coisas diferentes, porém podem ser interligadas. As gráficas devem apreender o significado da matéria “tecnologia da informação” e começar a praticar em seu dia-a-dia.

Por último, a gráfica deve ser “adaptável”, adaptável ao momento, onde até ela mesma deixa de imprimir notas fiscais e passa a emitir NF-e. Adaptável às necessidades diferentes e exigentes de seus clientes, que antes eram fáceis de satisfazer.


Diariamente surgem novas ideias, novas propostas e com isso surgem novas formas para resolver problemas, e assim, as empresas seguem seu caminho: adaptando-se às novas regras.A empresa que fechar os olhos e manter-se firme, no mesmo rumo em que esteve durante os últimos anos, dificilmente sobreviverá aos próximos 2 ou 3 anos.


Além disso, a Gráfica deve adaptar-se a nova realidade em Recursos Humanos, onde nossos colaboradores são também nossos clientes e devemos nos esforçar, para que os talentos permaneçam conosco, ao invés de promover nossos concorrentes. Apesar da quantidade de pessoas que nos entregam currículos diariamente, existe escassez de profissionais comprometidos, portanto temos que nos adaptar à essa realidade.



Dessa forma, minha visão de futuro à indústria gráfica, está relacionada à esses três pilares. Não será possível sobreviver como empresário, negligenciando essas três ações, que devem ser praticadas constantemente, num ciclo, sem data para terminar.




Um comentário:

  1. Teco, bela visão. Acredito que o caminho certo é o da informatização. Vejo que a Viena esta neste caminho e desponta já a algum tempo. Marcar numa caderneta realmente, boa coisa não é. Adptável a Viena é, informatizada também, possue colaboradores que são esforçados, e diretores capacitados sempre olhando na mesma direção, com pensamento ímpar. Desta forma vai longe!
    Parabéns pelo artigo e sucesso, sempre!
    Flávio

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